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- Qual é o plano para acabar com eles? – perguntou Solange.
- De acordo com nossas pesquisas, se fizéssemos um vírus específico, ele poderia ser transmitido pelo ar e ao entrar em contato com os infectados, esse vírus acabaria com os zumbis de uma vez por todas. Seria um anti-vírus no caso.
- Interessante, mas mataria de vez os zumbis ou trariam eles a forma normal de antes?
- Ainda temos que avaliar isso, mas provavelmente mataria de vez, visto que muitos desses zumbis estão mutilados etc.
- O que esta impedindo a criação desse vírus?
- Bom, precisaríamos de um espaço super seguro, pois mexeríamos com substancias perigosas e de alto risco. Também levaria um certo tempo para a criação ideal desse vírus. A boa noticia é que já temos os caminhos a serem seguidos para criar de fato esse vírus.
- Ontem eu falei com o resto governo que ainda existia e eles ficaram de nos mandar mais recursos, incluindo recursos pra melhorar a base, mas até agora não tive sucesso. Vamos fazer esse vírus aqui mesmo, não podemos nos dar a esse luxo de esperar ajuda governamental.
- Comandante, estou desde ontem também tentando contato com eles, mas não responderam – disse um dos soldados.
- Só temos uma opção agora. Temos um drone, ele não consegue ir tão longe a ponto de chegar no Congresso direto daqui, mas as ordens são: Quero uma equipe pequena e rápida, quero que vão até o Congresso com o drone e chequem a situação lá. É uma missão secreta. A partir de agora, todos nesta sala estão sobre segredo militar, ou seja, nenhuma informação dita aqui pode ser divulgada. E é claro, vocês vão assinar um termo – disse Solange. – Aposto que o governo caiu, mas quero ter a certeza! O drone possui uma distância máxima permitida, usem isso para se aproximarem do Congresso.
* * *
Estava anoitecendo quando Thomas deu uma espiada no lado de fora da casa pela fresta da janela.
- Relaxa um pouco, por enquanto estamos seguros aqui – disse Margarete.
- Eu sei, mas mesmo assim não consigo ficar totalmente relaxado.
- Margarete tem razão -disse Isabela. – Nossos vizinhos são silenciosos, vai ser fácil saber e ouvir caso algo lá fora aconteça.
- Como você veio parar aqui? -perguntou Vitória. - Você tinha dito que estava aqui faz uma semana.
- Vitória... Isso não é da nossa conta -disse Thomas.
- Não, tudo bem, eu conto. Eu morava numa casa não muito longe daqui, uns quarenta minutos. Estava com a Jade na sala vendo as noticias sobre o caos na cidade. Então, meu marido chegou dizendo que estava um caos no centro e que uma mulher havia mordido ele. Eu dei uma olhada, não era muito grave, então coloquei a Jade no carrinho e fui pegar uns curativos; antes mesmo de coloca-los na ferida, ele disse que estava passando mal e desmaiou no chão e começou a se debater. Ele começou a vomitar sangue depois. Eu fiquei desesperada!
- E o que você fez depois? – perguntou Vitória
- Peguei a Jade e fui pra garagem, na tentativa de pedir ajuda para alguém que estivesse passando na rua ou até mesmo algum vizinho, mas assim que sai, tinha umas pessoas correndo na rua e eu ouvi uns tiros. Logo depois coloquei a Jade no carro e entrei. Foi quando meu marido voltou e começou a bater com a cabeça no vidro da janela. Não era ele de fato, estava com os olhos vermelhos, agressivo... Foi então que liguei o carro e sai levando até o portão. Tentei pedir ajuda, mas só encontrei pessoas na mesma situação ou pior. Ambulância, bombeiros e a polícia não atendiam ao meu chamado no telefone.
- Deve ter sido muito desesperador – comentou Henrique.
- Muito. Depois entendi que eram zumbis e tudo mais. Coisa surreal que só vemos em filmes. Desde então eu não tive contato com mais ninguém que eu conhecia antes. Vocês conseguiram contato com algum familiar depois? Eu não tivesse sucesso, fui perambulando por ai tentando escapar e estou aqui agora.
* * *
Na base, ainda havia muito movimento e Sandra e Betty decidiram dar uma volta. Elas foram até os fundos da base, numa região mais alta onde puderam ter uma vista mais panorâmica da base.
- Temos que voltar, já esta anoitecendo – disse Betty.
- Eu sei, calma.
Nesse momento, as duas viram uns soldados ao longe, dentro da mata que cercava a região, nisso, ambas se esconderam nas árvores e ficaram espiando o grupo de soldados. Eram cerca de dez homens, eles carregavam dois corpos embrulhados em um pano branco, porém os corpos se mexiam.
- São pessoas ou zumbis? – perguntou Betty.
- Não sei, espero que seja zumbis.
Os soldados seguiram o rumo até sumirem na mata. Sandra e Betty aproveitaram e correram em direção aos alojamentos. Já na sala de controle, Solange falava com um soldado avisando:
- Podem começar o teste na sala especial, vamos começar a agir, isso é tudo.
- Sim, senhora – disse o soldado, se retirando em seguida. Então, o sinal tocou, dando inicio ao toque de recolher.
Na manhã seguinte, Fernandes havia acordado primeiro pois não conseguiu dormir direito e decidiu dar uma espiada na rua. Calmante ele subiu as escadas rastejando e cautelosamente conseguiu espiar a rua. O que ele viu foi algo estranho: Havia muitos corpos, e havia uma van preta, equipada pra guerra e com uma antena estacionada um pouco distante da estação. Em seguida, três homens com uniformes e mascara de proteção saíram de uma das ruas e entraram na van. Em seguida, a van partiu.
Fernandes achou estranho e correu para avisar as mulheres, mas assim que chegou na plataforma, viu uma névoa densa saindo o túnel do trem. Logo ele alertou as meninas, que ao verem a névoa, sabiam que estavam correndo perigo.
- Venham! Temos que sair daqui! – gritou Fernandes.
O trio correu e subiram para as ruas para escaparem da névoa.
- Meu Deus, quanto corpo! – observou Eliza.
A névoa também já começava a cobrir o bairro.
- Entrem no carro! – disse Fernandes, apontando para um carro próximo a eles. Assim que entraram, usaram algumas peças de roupas deles mesmos para protegerem o nariz e boca.
- O que é isso? – perguntou Brenda.
- Não sei, deve ser algum tipo de gás. Fiquem atentas – disse Fernandes.
A névoa branca tomou conta de tudo e também começou a entrar no carro. Eles não conseguiam ver absolutamente nada do lado de fora. Na casa, o grupo já estava acordado e Henrique foi o primeiro a notar a névoa do lado de fora, ao dar uma espiada.
- Vejam isso! - alertou Henrique, e todos foram espiar também.
- Isso é névoa? Nem esta tão frio – disse Vitória.
- Não, isso não deve ser uma névoa normal, esta densa demais. Protejam o nariz e a boca! – alertou Thomas.
O grupo também usou peças de roupas para protegerem o nariz e a boca. A névoa começou a entrar na casa também e já tomava conta da cidade.
* * *
-Não estou sentindo nada até agora – comentou Eliza.
- Deve ser algum tipo de gás, isso explica aqueles corpos na rua – disse Fernandes.
- Gente... eu não me sinto muito bem, estou tonta, esta tudo girando – relatou Brenda.
- Calma Brenda, olha pra mim – disse Eliza, tentando amparar Brenda.
Nesse momento, Brenda desmaiou e Eliza entrou em desespero.
- Brenda! Brenda!
Fernandes pulou para o banco de trás e checou os batimentos de Brenda.
- Calma, acho que ela só desmaiou, ainda sinto o pulso.
- Temos que tirar ela daqui, antes que ela morra. Não sabemos o que tem nesse gás
- Eu sei, mas...
- O que?
Fernandes começou a dar sinais de que também ia desmaiar. Eliza tentou impedir, mas Fernandes acabou desmaiando.
- Fernandes! Brenda! Meu Deus, acordem! – exclamou Eliza, que já estava entrando em pânico e começou a chorar sem saber o que fazer.
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