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O barulho que havia despertado a atenção do trio, era de um trem que estava chegando na estação. Era um trem automático, sem maquinista. Assim que ele parou na plataforma, o trio observou com cautela antes de entrar, como não viram nenhum risco, decidiram entrar, pois os zumbis já estavam quase derrubando o portão.
Assim que entraram, viram um corpo caído no chão, próximo a porta que dava acesso ao primeiro vagão. As portas se fecharam e o trem começou a andar.
- Temos que ir até a cabine, se esse trem resolver não parar, vamos ter problemas – comentou Eliza.
- Bem lembrado -reforçou Brenda.
O trio foi em direção a porta, mas antes de chegarem, a voz eletrônica do sistema alertou sobre a próxima estação. Temendo algo pior, Fernandes alertou:
- Abaixem, abaixem! Deitem no chão, não podemos correr o risco de nos verem!
Rapidamente, o trio se deitou no chão e rolaram para debaixo dos bancos e ficaram em silêncio. A estação estava totalmente escura e só as luzes do trem iluminava o local. O trio tinha contato visual um com o outro, entre si. Um zumbi entrou no vagão e ficou próximo a Eliza, Fernandes fez um sinal para ela se acalmar, pois estava começando a ficar apavorada. Em seguida, as portas se fecharam e o trem voltou a andar. Segundos depois, o trem começou a apresentar algumas falhas e as luzes começaram a piscar até que o trem parou e as luzes se apagaram de vez.
O clima no local começou a ficar muito tenso e assustador. Até que, quando as luzes voltaram em seguida, o zumbi estava cara-a-cara com Eliza, que, em pânico, gritou. O zumbi ia avançar em Eliza, mas Brenda, que estava próxima, conseguiu segurar-lo pela perna, dando tempo para que Eliza pudesse sair debaixo do banco e se levantar.
Nisso, Fernandes agiu e puxou ainda mais o zumbi, para longe das mulheres, em seguida, começou a dar socos no zumbi. Logo depois, ele sacou a arma e atirou na cabeça do zumbi, que caiu.
- Agora eu só tenho mais cinco balas – disse Fernandes.
- Esse trem não vai mais andar pelo visto – disse Brenda.
Os três já estavam de pé no vagão e Fernandes abriu a porta e eles passaram para o primeiro vagão que estava vazio. Brenda foi até a porta que da acesso a cabine do maquinista, e ao abrir, constataram o óbvio: Não havia ninguém.
- Até ai nenhuma novidade – comentou Brenda.
O trio se apertou um pouco na cabine e fecharam a porta. Brenda puxou a alavanca para baixo e em seguida para cima , isso fez com que o trem voltasse a andar.
- Nada mal – comentou Fernandes.
- Sou Maquinista formada meu amor – respondeu Brenda, num tom de piada. Eliza e Fernandes reagiram dando uma leve risada.
* * *
Enquanto isso, na base militar, Angelo e Gaspar decidiram dar uma volta pelo local até que chegaram em uma sala enorme. Havia vários militares trabalhando e também havia vários monitores de tv, no qual entenderam que estavam transmitindo imagens de câmeras espalhadas pela região. Um militar percebeu a dupla e os abordou:
- Posso saber o que perderam aqui?
- Nada, estávamos apenas dando uma olhada – respondeu Gaspar.
- Essa é uma área restrita.
Em seguida, chegou uma militar feminina que parou em frente a dupla e comentou:
- Civis sempre metendo o nariz onde não são chamados.
- Nos desculpe senhora... Você deve ser a...-disse Angelo, sendo interrompido.
- Marechal Solange, sou a comandante da base. Peço por gentileza que se retirem daqui. Ou se preferirem, podem voltar para as ruas.
O soldado que havia advertido a dupla inicialmente, acompanhou eles até a saída. Enquanto isso, outro soldado chegou querendo falar com a comandante. Após bater continência, ele disse:
- Temos um problema. Precisamos de reforços.
- O que houve?
- Há muitos zumbis no portão principal, não podemos continuar atirando, isso vai acabar com a nossa munição.
- Certo. Veja como esta o estoque de gasolina e joguem um pouco encima deles, depois toquem fogo. Será o bastante.
- Sim, senhora -disse o soldado batendo continência e se retirando.
Logo em seguida, o General Vinicius chegou, também querendo falar com a comandante.
- O que foi agora?
- Nossos pesquisadores fizeram uma descoberta. Precisamos de você na sala de reuniões.
- Estou indo. Você assume até eu voltar. Qualquer novidade não hesite em me chamar.
- Sim, senhora.
* * *
O trem onde o trio estava, conseguiu andar mais um pouco mas novamente, parou; e desta vez parecia ser por definitivo. Com isso, o trio resolveu descer e ir andando até a próxima estação. Como estava escuro, Fernandes retirou uma lanterna pequena de um dos seus bolsos do uniforme de policial e alertou:
- Cuidado com os trilhos, não vamos querer ser eletrocutados agora.
O trio foi andando e não demorou muito para chegarem até a próxima estação. A estação era pequena e a luz do Sol chegava em algumas partes, deixando o local levemente iluminado. Antes de subirem na plataforma, o trio deu uma olhada no local para se certificarem que estava seguro.
- Vamos subir pra rua? – perguntou Eliza.
- Eu realmente não sei, eu só tenho mais cinco balas. Não podemos arriscar – disse Fernandes.
- Olhem, a sala de controle fica na outra ponta, deve ter alguma coisa lá que possamos usar – disse Brenda, indicando o local.
Como dito antes por Brenda, a sala de controle ficava na outra ponta, para isso, o trio teve que passar em frente as escadas que dava acesso a rua. Rapidamente e com cautela, chegaram até a sala. Ao chegarem, viram que a sala era pequena. Havia uma mesa grande, de parede, com quatro computadores e quatro cadeiras. Havia também um banheiro pequeno, e uma salinha pequena com uma mesa de três lugares com cadeiras junto com um micro-ondas, havia também uma geladeira, um fogão elétrico e uma pia.
- Só faltou uma cama – comentou Brenda.
Eliza abriu a geladeira e deu olha olhada.
- Pelo cheiro, estragou seja lá o que tem aqui.
Ela vasculhou um pouco mais e encontrou alguns legumes e uma marmita que, ao abrir, parecia estar boa para o consumo. Brenda se aproximou e disse:
- Parece estar boa pra comer. Podemos dividir. Acho que demos sorte desta vez.
* * *
Na sala de reuniões, havia cerca de onze pessoas no local, algumas em pé e outras sentadas. Havia também vários documentos espalhados pela mesa, e um deles, Solange analisava atentamente, até que o-jogou na mesa e perguntou:
- Então... O que foi agora?
- Senhora, finalmente temos um plano para acabar de vez com esses zumbis.
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