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Assim que chegaram na torre, encontraram o local vazio e sem luz. Eles fecharam a porta e Miguel perguntou:
- E quanto a ele? Paolo ainda pode nos matar.
- Essa noite vamos ter que amordaçar a boca dele – disse Lisa.
- Vocês estão me tratando como se eu fosse um animal!
* * *
-Vamos passar a noite aqui? Dentro desse carro? – perguntou Brenda.
-Minha ideia é essa. Amanhã cedo podemos sair e procurar outro lugar, de preferencia ir para o interior– disse Fernandes.
-Vamos agora – disse Eliza. -Acho que o carro esta com o tanque cheio. Esse seria o melhor momento pra gente sair da cidade.
- Bom, corremos vários riscos durante o dia e se fizermos isso, vamos correr também. Acho que esse tipo de decisão deve ser por votação, afinal, estamos juntos agora – disse Fernandes.
- Eu topo – disse Carlos.
- Eu também – concordou Eliza.
- Bom, eu também não vejo problemas – disse Brenda.
- Peguem as armas e atirem em quem se aproximar do carro. Vamos para o inteiror – disse Fernandes, ligando o carro e partindo.
* * *
Após passar pela cidade, a família tinha acabado de chegar em uma chácara, distante de tudo e em uma rua de terra. Eles desceram do carro e Roberto foi abrir o portão.
- Que lugar é esse? – perguntou Margarete.
- É um investimento que fiz recentemente, tem menos de dois meses – respondeu Roberto, abrindo o portão. – Entrem. Vamos passar a noite aqui.
Roberto voltou para o carro e entrou. Em seguida, Thomas e Margarete fecharam o portão, já com todos dentro da chácara.
- Não tem mais ninguém por aqui? Ao redor? – perguntou Thomas.
- Tem, leva uns cinco minutos andando até o vizinho mais próximo. Tem até uma trilha pra facilitar.
* * *
Por onde o carro do grupo passava, era possível observar alguns corpos no chão, algumas pessoas pedindo socorro e gritando para eles pararem. Carlos filmava o que podia. Até conseguirem sair da cidade, eles viram todo o tipo de cena possível. A que mais marcou o grupo, foi a de uma mulher que se matou, se jogando de um apartamento. Por fim, ainda na madrugada, eles já estavam fora da cidade grande e percorriam uma estrada longa, asfaltada, porém rodeada de mato.
* * *
Já estava amanhecendo quando Miguel, na torre, enquanto todos dormiam, conseguiu achar um radinho que ainda funcionava. Ele tentou e tentou sintonizar em alguma transmissão mas nenhuma estação dava sinal. Foi então nesse momento que uma transmissão diferente começou em todos os canais.
“Atenção, esta é uma mensagem de emergência do governo brasileiro, em conjunto com as forças armadas.
Nesse momento, Miguel acordou a todos e eles também começaram a ouvir, Paolo tentava, mas parecia que já não tinha mais forças.
“Não só o Brasil, mas todo o planeta enfrenta uma crise pesada na qual parece não ter fim. Tudo começou muito rápido e ficou fora de controle. Por isso, pelas ruas do Brasil, principalmente nas capitais, o exercito esta passando e recolhendo o maior número de sobreviventes possíveis. Procurem ajuda nas grandes universidades, o exercito esta organizado e tem a missão de garantir a sobrevivência de todos. Além disso, também estamos...”
Nesse momento, a transmissão falhou e saiu do ar. Miguel tentou pegar um sinal melhor, mas não conseguiu.
- Vocês ouviram?! Ainda há esperança! – exclamou Miguel.
- Ao menos ainda tem um governo - disse Lisa.
- Temos que ir até a universidade mais próxima então! Vão nos salvar! – disse Nanda.
* * *
Na chácara, Roberto também havia ouvido a transmissão e avisou aos outros. Enquanto isso, já de manhã, Fernandes e os outros haviam acabado de acordar e estavam no meio de uma mata, isolados, na tentativa de se protegerem.
- Precisamos de algo pra comer ou vamos morrer de fome – disse Eliza.
- Tem um mercadinho de beira de estrada à alguns minutos daqui, podemos tentar pegar algumas coisas lá – disse Fernandes.
- Isso de carro ou a pé? Vamos de carro – disse Brenda.
- A pé, de carro temos outro problema, a gasolina. Temos que pensar em tudo. Sem falar que andamos quase a noite toda – disse Fernandes.
- Quem vai? – perguntou Carlos. – Alguém precisa ficar pra proteger o carro, caso algo aconteça.
- Eu vou - se ofereceu Eliza.
- Vamos nós dois então. Vocês ficam. Não vamos demorar – disse Fernandes.
* * *
Gaspar foi o primeiro a acordar e se levantou. Eles haviam dormido ali mesmo, no chão. Ele olhou para o céu e viu que o dia aparentemente seria de muito Sol. Ele se aproximou do pequeno muro e observou o bairro e algo chamou a atenção dele.
- Pessoal! Acordem! – alertou Gaspar.
Todos acordaram assustados.
- O que houve? – perguntou Pablo.
- OLHEM! – exclamou Gaspar, apontando para bem longe no fim da rua.
Distante, eles puderam observar o que seria uma multidão de pessoas correndo, vindo na direção do bairro.
- São pessoas normais? – perguntou Betty.
- Bom, queria acreditar nisso também, mas acho difícil. Temos que sair daqui pessoal! Vamos agora ou vamos morrer! – alertou Gaspar.
Em pânico, o grupo desceu pra rua e viram dois carros parados. Paolo foi tentar ligar um deles, mas não conseguiu. Angelo tentou no outro e teve sucesso. Em seguida, todos entraram e Angelo acelerou. A multidão já estava próxima e conseguiram observar que realmente eram zumbis famintos.
Angelo acelerou o carro sem saber para onde ia. O pânico entre eles era grande. Em alta velocidade, para fugir dos zumbis, Angelo passou em um cruzamento e o veículo do grupo foi violentamente atingido por um tanque do exercito. Com o impacto, o carro capotou várias vezes até parar de cabeça pra baixo.
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