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Enquanto isso, no pequeno estacionamento da igreja, Thomas avisou:
-Vejam se algum deles tem a chave e se ligam. O que ligar a gente entra. Henrique, me ajude a ver se conseguimos mais combustível.
-Vocês estão ouvindo isso? – perguntou Vitória.
- Não estou ouvindo nada – respondeu Margarete.
- Não não, eu tenho certeza que ouvi alguma coisa estranha – disse Vitoria, se aproximando da entrada da igreja.
- Onde você vai? Espera – disse Margarete, acompanhando Vitoria. Thomas e Henrique também interromperam o que iam fazer para acompanharem Vitória.
Assim que Vitoria abriu toda a porta da igreja, viu que não havia ninguém, mas o local estava super sujo e cheio de sangue. Em seguida, todos escutaram o mesmo barulho, o que seria de um bebê.
- Isso foi...um bebê? – perguntou Henrique, que em seguida, teve a confirmação.
O bebê começou a chorar mais alto e todos confirmaram.
- Onde ele esta? Vamos procurar! – exclamou Thomas. Todos olharam ao redor, mas Vitória foi certeira e achou o bebê no canto do altar, escondido.
- Ele esta aqui!
O bebê estava bem e estava bem protegido com algumas roupas e um cobertor. Vitória, com calma, pegou o bebê do chão.
- Nossa, isso é surreal! Um bebê logo aqui! – disse Thomas.
Margarete se aproximou e Vitoria entregou o bebê para ela.
- Acho que ele esta com fome -disse Margarete. – É uma menina!
- Se deixar-mos ela aqui, ela vai morrer de fome e frio, se não for comida pelos zumbis.
-LARGUEM MINHA FILHA! – gritou uma mulher que apareceu na entrada da igreja. Ela portava um facão em uma das mãos, na outra, umas sacolas e uma mochila nas costas. Ela estava um pouco suja e não parecia ter cara de quem queria fazer amizades naquele momento.
- Quem é você? – perguntou Thomas.
-Sou a mãe dela e quero que larguem ela!
* * *
Na mata, o trio observava os zumbis indo embora e deixando o carro livre.
- Acho que já podemos voltar. Temos que ver como o Carlos esta – disse Brenda.
- Esperem mais um pouco, vamos deixar os zumbis se afastarem mais – disse Fernandes.
* * *
Na super base militar, havia um grande refeitório onde os soldados serviam o café da manhã, almoço e janta. Junto com Nanda e Lisa, Miguel escolheu um lugar para se sentarem, já com uma bandeja de café da manhã para cada um.
- Olha, bem melhor do que ficar correndo dos zumbis pela rua – comentou Nanda.
- Mas até quando vamos ter que ficar aqui? – perguntou Lisa.
- Eles vão dar um jeito, isso não vai ficar assim pra sempre. Pelo que vimos, ainda temos um governo.
* * *
- Larga o facão primeiro – avisou Thomas.
A mulher soltou o facão e também as sacolas que estava segurando.
- Posso agora?
Thomas fez um sinal positivo e Margarete entregou a bebê, que já havia parado de chorar e estava mais calma.
- O que deu em você de deixar ela aqui sozinha? Acha isso correto? – perguntou Margarete.
- Claro que não, mas foi uma questão difícil de resolver. Não posso ir com ela buscar comida...
Henrique notou um ferimento no braço da mulher e perguntou:
- Foi mordida? Que ferimento é esse?
- É só um ferimento. Não fui mordida.
- Esta morando aqui na igreja? – perguntou Henrique.
- Você é o detetive por aqui? Estou passando um tempo numa casa aqui aos fundos.
- Então achou melhor deixar a bebê aqui e não na casa? – perguntou Thomas.
- Escuta aqui, eu não tenho que ficar dando satisfação pra ninguém não! O mundo acabou!
- Nos desculpe, mas é inevitável fazer essas perguntas. Aliás, como se chama? – perguntou Margarete.
- Bela, Isabela. E minha filha se chama Jade.
- Me chamo Thomas. Essa é minha esposa, Margarete. Essa é minha filha Vitória e esse é nosso amigo, Henrique -disse Thomas, apresentando todos.
- Acho que estão precisando de um lugar, certo? Podem ficar na mesma casa que estou.
-Bom, estávamos indo para o centro quando nosso carro quebrou aqui perto.
-Acho que o centro não é uma boa opção agora. Deixaram algo no carro? Vamos logo, não gosto de ficar muito tempo por aqui. Nunca se sabe quando vai aparecer algum zumbi.
* * *
Já perto do veículo, eles constataram o pior. Pela janela, viram sangue, vidro quebrado e Carlos, aparentemente morto. Brenda e Eliza ficaram sem reação. Fernandes abriu a porta e deu uma olhada e constatou:
- Ele se matou.
- O que? – perguntou Brenda.
- Provavelmente optou por se matar ao invés de virar comida de zumbi. Não aconselho vocês a se aproximarem. Vamos ter que partir. Aqui já não é mais seguro.
- Existe algum lugar seguro agora? Vamos ficar correndo até quando?!
Fernandes saiu do carro, foi até Eliza e disse:
- Olha, só somos nós três agora. Todos nós queremos desabafar e colocar a raiva pra fora, mas se não ficarmos firmes, vamos morrer. Mais do que nunca, precisamos sobreviver agora.
Eliza respirou fundo e se acalmou.
- Qual o plano agora? Voltar pra cidade? – perguntou Brenda, ainda abalada, porém se segurando.
- O carro ainda anda e temos bastante coisas. Vamos ter que dar uma limpada nele também, ele vai andar, mas estamos com pouco combustível. Não sei até onde ele pode nos levar.
- Vamos separar os itens mais necessários, caso a gente tenha que abandonar o carro – sugeriu Brenda.
- E o corpo? – perguntou Eliza, super abalada.
- Eu tiro. Vocês não precisam fazer isso, eu vou entender.
- Não, estamos juntos nessa. Vamos fazer o que tem que ser feito – disse Brenda, com Eliza concordando.
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