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O dia havia sido longo e já estava anoitecendo e o tempo se fechando quando Fernandes sugeriu:
- Melhor não acendermos nenhuma fogueira ou algo que possa chamar atenção. Vamos dormir no carro, eu faço a vigia esta noite.
- Vamos dividir o turno. Eu faço a outra metade da noite até amanhecer – disse Carlos.
O grupo recolheu algumas coisas e entraram no carro, pois um trovão anunciava a chegada da chuva.
* * *
Longe dali, os tanques com os grupos haviam chegado em uma base isolada e distante da cidade. Assim que o grupo de civis desembarcou, o subtenente se aproximou e disse:
-Bem vindos. Vocês serão levados de helicóptero para a nossa base central. Esta noite vocês vão dormir nos alojamentos da base para que amanhã cedo, vocês possam partir. O soldado levará vocês aos alojamentos.
- Me acompanhem – disse o soldado.
Os dois grupos resgatados foram levados para uma sala grande onde havia algumas camas e um banheiro. Assim que entraram, o soldado se retirou e trancou a porta pelo lado de fora.
- O que esta fazendo? – perguntou Miguel.
- Destranca a porta! – gritou Gaspar.
- São regras de segurança. Estarei aqui se precisarem – respondeu o soldado, do lado de fora.
- Era só o que faltava! -exclamou Nanda.
-ABRE A PORTA! -gritou Betty.
O soldado, com raiva, abriu a porta e disse:
- Escutem! Aqui nós temos regras ok?! Querem voltar pra rua? Eu deixo! Parem de reclamar um pouco!
- Acontece que...-disse Nanda, sendo interrompida por barulhos de tiros vindos de fora.
- Fiquem aqui! Vou ver o que esta acontecendo – disse o soldado, se retirando correndo.
No corredor, o soldado encontrou seu superior que alertou:
- Soldado! Estamos sendo atacados pelos zumbis, são muitos. Leve os civis para o helicóptero, já esta abastecido com metade de um tanque, mas já tem os reservas no compartimento de carga, e tem uma pequena equipe aguardando. Vamos em seguida no segundo helicóptero.
- Sim, senhor!
Rapidamente o soldado alertou os civis, que seguiram ele até o helicóptero. Era uma aeronave grande, e com bastante espaço para levar todos. Alguns militares já estavam no aguardo. Assim que entraram, o piloto decolou. Das janelas foi possível ver que vários zumbis estavam invadindo a base.
* * *
Margarete, Vitória e Henrique já estavam dormindo. Roberto fazia uma pequena vigia pelo quintal quando Thomas foi até a cozinha e pegou o celular de Margarete para olhar a hora; era exatamente três da manhã. Sendo mais curioso que o normal, ele desbloqueou o celular e viu que as notificações estavam limpas, mas mesmo assim decidiu abrir um aplicativo de mensagens. Um contato havia chamado sua atenção, com o nome de Paula, ele abriu a conversa e viu que na verdade se tratava de um homem. Foi quando ele leu as mensagens trocadas e as fotos envidas e recebidas. Visivelmente com raiva, ele decidiu sair do aplicativo e colocou o celular de volta onde estava. Nesse momento, Roberto entrou e perguntou:
- Esta sem sono? Que cara é essa?
- Preocupação, só isso – respondeu Thomas.
- Vá dormir um pouco, estamos seguros aqui.
- Preocupação, só isso – respondeu Thomas.
- Vá dormir um pouco, estamos seguros aqui.
* * *
Ainda na madrugada, o helicóptero do grupo havia pousado em um prédio para completar o combustível e partiu em seguida. Já pela manhã, o helicóptero sobrevoava uma enorme base militar no meio de uma mata, e com um grupo considerável de zumbis ao redor, tentando entrar. Mas o local era super protegido. Assim que pousou, o grupo foi levado para um galpão enorme, onde havia várias mesas e algumas tendas, cheia de outros sobreviventes. O grupo ficou maravilhado e naquele momento, sabiam que estavam no local certo e na hora certa.
* * *
Após terem acordado e tomado café, Thomas chamou Margarete de canto e abriu o jogo:
- Ontem eu achei uma mensagem de uma tal de Paula no seu celular, acho que nem preciso continuar, preciso?
- Não – respondeu Margarete, abaixando a cabeça.
- Quero uma explicação pra isso! A quanto tempo esta me traindo?
- Não aconteceu nada, foi só um deslize, eu sinto muito!
- Quanto tempo?!
-Dois meses – respondeu Margarete, com o olhar triste.
- Ótimo, e você não me fala nada? Acabou! - disse Thomas, com raiva.
- O que? Você ficou louco? Assim do nada?!
Enquanto isso, Henrique estava na beira da piscina sentado, quando ouviu um barulho no mato. Ele se levantou atento para o que poderia acontecer em seguida. Por sorte, era Roberto.
- Estava fazendo o que no mato?
- Dando uma olhada, tem uma trilha... Nunca se sabe.
Nesse momento, dois tiros ecoaram pela mata, deixando todos em alerta. Thomas, Margarete e Vitória correram para a beira da piscina para saber o que havia acontecido:
- Quem atirou? – perguntou Thomas.
- Não sei, fiquem atentos – disse Roberto, já com a arma pronta para atirar.
Nesse momento, um homem saiu do mato pedindo ajuda. Ele estava sangrando muito na região do ombro e caiu no chão. Margarete ia ajudar, mas antes de chegar ao homem, dois cachorros saíram do mato e começaram a devorar o homem.
O grupo se assustou e Roberto atirou. Acertando um dos cachorros que morreu na hora. Nisso, o segundo cachorro ia avançar em Roberto, mas ele também atirou e matou.
- Se protejam! – disse Thomas.
- Calma, esta tudo bem – disse Roberto, respirando aliviado.
- De onde vieram? – perguntou Margarete assustada.
- Era meu vizinho, dono dos cachorros. Não sei o que aconteceu. Temos que tirar eles daqui – disse Roberto.
Nesse momento, mais três cachorros saíram do mato e avançaram em Roberto, um deles era um pitbull super grande e forte. Roberto não teve como se defender. Os outros saíram correndo para dentro da casa. Thomas trancou a porta e fechou as janelas que estavam abertas. Ainda foi possível ouvir Roberto gritando e atirando, mas o esforço foi em vão.
- Temos que ajudar!!! -gritou Margarete, super abalada.
- Não da! Ele se foi! Sinto muito! -disse Thomas, indo até o armário e pegando algumas armas.
- O que vai fazer? – perguntou Margarete, enquanto Vitoria e Henrique observavam tudo, impactados com o ocorrido.
Nesse momento, um dos cachorros bateu na porta, tentando entrar.
- Vamos ter que sair daqui ou vamos ser devorados! -exclamou Thomas.
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