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-Nossa! -exclamou Miguel.
-Vamos, temos que achar um lugar melhor – disse Nanda.
Nesse momento, um homem numa empilhadeira em movimento surgiu na entrada do hangar e aparentemente desmaiado, o veículo bateu na parede da entrada e ele caiu. A cena chamou a atenção de todos. Paolo foi correndo tentar ajudar.
- Espera! – alertou Miguel.
Paolo chegou e viu que o homem não estava respirando, de longe, os outros observavam.
- Ele não esta respirando! Mas acho que ele ainda esta vivo!
Nesse momento, Paolo foi surpreendido pelo homem, que despertou e mordeu violentamente seu braço. Com a cena, os outros correram para ajudar. Ainda com as ferramentas, o grupo atacou o zumbi e conseguiu afasta-lo de Paolo. Com uma sequencia de golpes na cabeça, o zumbi caiu no chão e Miguel, com sua chave de fenda, enfiou no olho direito do zumbi e então, o zumbi parou de se mexer. Em seguida, eles se viraram para Paolo que estava com o braço sangrando.
- O que eu vou fazer agora? – perguntou Paolo desesperado.
- Você foi mordido! Vai virar um deles! – disse Nanda assustada com toda a situação.
Uma forte explosão veio do avião nesse momento, obrigando todos a se abaixarem para se protegerem. Assim que tudo se acalmou, eles se levantaram e como todos estavam bem, exceto Paolo, Lisa perguntou:
- O que vamos fazer agora? Ele vai virar um deles e vai nos atacar!
- Vocês não podem me deixar pra trás!
Nanda respirou fundo, pensou por uns segundos e disse:
- Tudo bem. Realmente não podemos fazer isso com você. Mas também não podemos correr esse risco.
- Então o que você sugere? – perguntou Miguel.
- Vamos amarrar as mãos dele e se possível a boca. Só assim você pode vir com a gente. Ou se preferir, te matamos – disse Nanda.
- Calma, também não precisamos matar ele agora - disse Miguel.
- Meu Deus, se tornaram assassinos agora? Eu não estou sentindo nada, além da dor é claro. Mas tudo bem, me amarrem, mas não me matem agora – disse Paolo, emocionado e abatido.
* * *
Na caminhonete, Roberto dirigia pela cidade e Margarete perguntou:
- Para onde esta nos levando?
- Para o interior, quanto mais afastado da cidade, melhor.
- E nossos pais? Como estão?
- Falei com eles pela ultima vez hoje de tarde, antes disso tudo. Eles estavam no centro. Não sei o que houve depois.
- Eles podem estar vivos! Temos que ir atrás deles.
Enquanto passavam por uma rua, alguém jogou uma garrafa de vidro que acertou o capô do carro. Em seguida, alguém gritou: “Pare o carro seu filho da puta!”. Todos se assustaram, mas Roberto não parou e seguiu em frente.
- Realmente quer que eu pare agora? Eu também estou querendo saber deles, são nossos pais. Mas eu tenho que ser sensato agora e não posso colocar a gente em risco – disse Roberto, enquanto Thomas, Vitória e Henrique ouviam tudo em silêncio.
* * *
Próximo ao local onde o grupo estava, havia uma delegacia e Fernandes teve a ideia de ir até lá, na esperança de conseguir alguma coisa.
- Vamos. Não fica longe. Pouco menos de três quadras. E eu só tenho algumas balas.
O grupo concordou e foram juntos. Rapidamente mas também de forma discreta, o grupo conseguiu passar por um trio de zumbis que encontraram logo a frente. Eles também estranharam o fato de tudo estar muito calmo. Durante o caminho, eles ouviram alguns gritos de socorro ecoando pelo bairro e também alguns tiros. Assim que chegaram na rua da delegacia, deram de cara com um grupo de 5 zumbis que estavam devorando uma pessoa. Silenciosamente, o grupo retornou e Fernandes disse:
- Escutem, vocês viram que tem dois carros estacionados na entrada da delegacia. Quero que corram pra lá e entrem em um deles e se protejam. Tenho munição suficiente pra matar os cincos zumbis. Pode ser?
Todos concordaram e Fernandes decidiu agir. Ele chamou a atenção dos zumbis para um lado da rua e, enquanto os zumbis corriam para pegar Fernandes, o grupo correu em direção a um dos carros que estavam estacionados. O primeiro estava trancado, mas no segundo eles conseguiram entrar. Fernandes atirou nos zumbis. Como tinha uma boa mira e era bem treinado, ele acertou em cheio na cabeça de todos. Em seguida, ele correu e também entrou no carro em que os outros haviam entrado.
- E agora? – perguntou Eliza.
- Fiquem aqui que eu vou entrar e ver se consigo pegar algumas armas e munições.
- Eu vou com você – disse Carlos.
- Tudo bem. Vamos, vocês duas fiquem aqui.
Carlos deixou a mochila com as mulheres e foi junto com o policial. O local estava sem energia e assim que entraram na recepção, Fernandes disse:
- Fique sempre atrás de mim e em silêncio. Qualquer movimento me avise.
- Ok.
Fernandes tirou uma lanterna do bolso e juntamente com a arma, mirou no balcão da recepção. Calmamente eles viram que ali não tinha nada e seguiram calmamente para um corredor. Nesse corredor, era possível ver com a luz da lanterna que haviam quatro salas de cada lado e todas estavam com as portas abertas. Nesse momento, um zumbi saiu da sala número dois, localizada do lado direito e entrou na do lado esquerdo. Calmamente a dupla foi passando de sala em sala, fazendo uma breve pausa antes de passar pelas portas. O destino era a sala quatro, do lado esquerdo.
Eles conseguiram chegar, a sala era pequena e não havia ninguém. Era possível notar uma porta grande que estava trancada. Carlos ficou perto da porta enquanto Fernandes tirava um molho de chaves do bolso. Com uma delas, ele abriu a porta. Em seguida, eles entraram. Era uma sala cheia de armas e munições.
- Me ajuda aqui Carlos, pegue o máximo que puder.
Havia algumas mochilas no chão, e Carlos usou uma delas pra conseguir colocar o máximo de munição que conseguisse. Fernandes pegou três armas de pequeno porte e colocou na mochila que Carlos estava usando.
- Vai pegar mais? – perguntou Carlos.
- Não, isso basta. Não podemos ficar carregando tanta coisa por ai. Vamos!
Assim que voltaram para o corredor, deram de cara com um zumbi. O zumbi ia avançar em Carlos, mas o policial foi rápido e atirou.
Do lado de fora, no carro, as mulheres ouviram e se assustaram. Em seguida, a dupla saiu da delegacia e entrou no carro.
- Ouvimos um tiro. Esta tudo bem? – perguntou Eliza.
- Esta. Conseguimos algumas armas e bastante munição. Vai ser o suficiente pra gente – disse Fernandes.
* * *
Ainda no aeroporto, o grupo caminhava pela pista. Eles haviam amarrado as mãos de Paolo e também cuidaram brevemente do ferimento no braço, mas decidiram não amordaça-lo.
- No fim da pista tem uma saída pra cidade – disse Nanda.
- Vamos pegar um avião e sair daqui – disse Paolo.
- Você sabe pilotar? Deveríamos ter tampado sua boca também -disse Lisa, que em seguida, percebeu que havia sido grossa demais. – Me desculpa, de verdade.
- Tudo bem -disse Paolo.
- E se passássemos a noite na torre de controle? – sugeriu Miguel. – Não quero ir pra rua a essa hora da noite.
Eles pararam e analisaram a ideia.
- É uma ótima ideia. Estou morta de cansada – disse Lisa.
- Concordo. Amanhã cedo a gente decide os próximos passos – disse Nanda.
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