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Thomas estava analisando a situação quando escutaram um barulho de carro. Eles correram para fora e viram que o carro havia sido roubado.
-Droga! - exclamou Thomas
- Nosso carro se foi! - exclamou Margarete!
- Ok, calma, sem pânico. Vamos voltar pra dentro e tirar aquele corpo da cozinha - disse Thomas, bastante preocupado. Desta vez, ele fechou o portão com cadeado e se certificou de que realmente estava trancado. Já na cozinha, todos se organizaram e conseguiram levar o corpo para os fundos do quintal.
* * *
- E agora? - perguntou Sandra.
- Vamos subir e esperar. Acredito que isso já é o suficiente - disse Gaspar, que, com a ajuda de todos, conseguiu reforçar a entrada da loja de roupas para manter o local o mais seguro possível.
Enquanto isso, no aeroporto da região, ninguém saia ou entrava, a polícia havia cercado todo o local na tentativa de manter a segurança de todos. No saguão, muitas pessoas estavam preocupadas, e havia muita falação.
- Isso é um absurdo! Não podemos ficar aqui! - exclamou uma pessoa.
- Mas o que estava acontecendo? - se questionou outra.
- Eu vi no Twitter que uma onda de violência tomou conta da cidade - respondeu Miguel, um outro passageiro na multidão.
- Eu também vi isso no Twitter, e tinha uns videos de umas pessoas esfaqueando as outras e também comendo! Queremos uma resposta! - exclamou Paolo.
Nesse momento, uma voz feminina nos auto-falantes informava para todos do aeroporto a seguinte mensagem:
"Atenção senhoras e senhores passageiros, devido a grande onda de violência pela cidade e confrontos armados, todos os voos foram cancelados por tempo indeterminado a partir de agora. A polícia ordenou que ninguém deve sair do aeroporto e que, com a ajuda do exército, todos serão protegidos. Obrigada pela atenção"
A reação das pessoas foi imediata. Todos começaram a reclamar e a gritar.
* * *
"Relatos apontam que em outras cidades do Brasil e do mundo, a onda de violência aumentou absurdamente e que algumas dessas pessoas estão matando e praticando canibalismo. Vamos ao vivo com a repórter Eliza que esta em um dos pontos mais críticos da cidade, é com você..."
"Isso mesmo, estamos ao vivo aqui na região do grande mercado da cidade e, como vocês podem ver, a polícia montou um forte esquema de segurança."
Havia alguns manifestantes também e a situação não era boa. Um deles arremessou uma garrafa contra a barreira policial. Os policiais reagiram com bombas de efeito moral. Em seguida, de uma das ruas paralelas, uma multidão de zumbis começou a sair e foram na direção dos policiais. Eliza, a repórter, e Carlos, seu cinegrafista, estavam próximos a barreira policial quando um deles jogou gás de pimenta na direção da equipe. Eles conseguiram escapar e Eliza continuou a narrar os fatos:
"Reparem! Agora começou um tiroteio na região e a situação esta crítica!"
Nesse momento houve uma correria de pessoas para todos os lados, era possível ouvir os tiros e ver o que estava acontecendo. Para todo o Brasil, a cena mostrava policiais atirando sem parar contra uma multidão de zumbis que chegaram violentamente. Em seguida, a repórter gritou e a câmera caiu no chão, encerrando a transmissão.
"Bom, vocês viram que a situação ficou bem pior, vamos re-estabelecer o contato com a equipe. Enquanto isso, vamos falar com o sociólogo, filósofo e analista político, o professor Alfredo Magalhães. Boa tarde, quase noite, professor. Como você analisa essa situação toda?"
"Boa tarde a todos, bom, isso é claramente a demonstração da falência do Estado e também da sociedade em geral"
A tela se dividiu em três, mostrando o apresentador, o professor e a terceira mostrava os vídeos relacionados ao assunto.
"Hoje é o dia do colapso, definitivamente! Pessoas enlouquecidas, praticando canibalismo, matando umas as outras enquanto o Estado não faz nada!"
"Algumas pessoas acreditam que isso seja um apocalipse zumbi. Ainda é cedo pra classificar dessa forma ou é apenas mais uma ficção?"
"Veja bem, isso é perfeito! É exatamente isso, parece loucura? Sim, mas é a ficção se tornado realidade. Já fecharam as escolas e aeroportos, o próximo passo é fechar os hospitais e remover a polícia das ruas. Estamos sozinhos!"
* * *
A equipe jornalística corria para entrar na van, Eliza, a repórter, entrou primeiro e por último seu cinegrafista Carlos. Eles fecharam a porta e Brenda, a produtora perguntou:
- Estão bem?
- Estamos, foi uma loucura - respondeu Eliza.
- O que fazemos agora? Voltamos pro estúdio? - perguntou Brenda.
- Querem mais videos e matérias sobre isso, vamos ter que fazer - respondeu Brenda.
- Isso é loucura, mas é nosso trabalho - comentou Eliza.
- Loucura mesmo, e olhem, a noite esta chegando. Se de dia foi o que foi, imagina agora - disse Carlos.
- Não temos outra escolha. Vamos só gravar mais um pouco e damos o fora daqui. Não vou colocar vocês em risco, ainda mais nessa situação louca - disse Brenda, ligando a van e partindo calmamente.
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