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Já era noite quando Thomas e os outros haviam colocado alguns objetos na porta para dificultar a possível entrada de zumbis durante a noite. Na janela, eles colocaram alguns panos escuros e Margarete havia apagado todas as luzes, apenas a TV onde todos estavam vendo as noticias iluminava o local. Mas logo em seguida, a TV desligou. Um blackout tomou conta da cidade, e, possivelmente do estado.
- E agora? Será que é temporário? – perguntou Vitoria.
Margarete tentou ligar a luz, mas não conseguiu. Com a ajuda da lanterna do celular, rapidamente ela procurou uma vela e acendeu.
- Pelo visto vamos ficar sem energia mesmo – disse Thomas. – Apenas fiquem calmos que tudo vai terminar bem.
* * *
No alto do pequeno prédio, o grupo observava o apagão acontecendo. Também era possível ouvir alguns tiros ao fundo, gritos de socorro e alguns focos de incêndio.
- Vocês estão ouvindo? – perguntou Angelo.
- Ouvindo o que? Estou ouvindo alguns tiros e gritos – disse Pablo
- Isso, mas não deveria estar pior? – perguntou Angelo.
- Mais do que já esta? – perguntou Sandra.
- Quero dizer que, de tarde estava aquele caos, agora parece que diminuiu – disse Angelo.
- Será que já seguro ir pra casa? – perguntou Betty.
- Eu não arriscaria, ainda mais agora com esse apagão. Vamos manter a ideia de ficar essa noite por aqui – disse Gaspar.
* * *
- Além do apagão, estamos sem rede também.
- Que maravilha – comentou Carlos
- Vamos voltar pra emissora – disse Eliza.
Nesse momento, um homem entrou na frente da van e Brenda teve que frear bruscamente, mas mesmo assim, a pessoa havia sido atingida e caiu no chão.
- Droga! – exclamou Brenda.
- Temos que ajudar, filma isso Carlos – disse Eliza.
Nesse momento, a vitima estava se mexendo e levantou. Assim que percebeu, Brenda desceu pra ajudar. Se tratava de um policial militar.
- Você esta bem?
- Estou sim. Será que podem me ajudar?
- Entrem na van logo! -gritou Eliza, apontando para um grupo de zumbis que estavam chegando.
Brenda e o policial entraram, e no volante, Brenda arrancou com a van, atropelando um dos zumbis.
* * *
No aeroporto, a barreira policial já não estava tão eficaz como antes, e um zumbi conseguiu furar o bloqueio, mas foi morto por um tiro na cabeça em seguida. Ainda havia energia e as pessoas estavam em pânico observando a situação do lado de fora. Chegou o momento que a policia não conseguia mais controlar a situação e vários zumbis quebraram a barreira e correram em direção a porta principal do saguão. Apavoradas, as pessoas recuaram. Mais zumbis chegaram, e a porta que era de vidro, se quebrou. Foi o ápice. Os zumbis começaram a invadir em massa o saguão. Houve pânico e as pessoas começaram a correr.
* * *
Do alto do prédio, o grupo viu quando dois jatos do exército passaram em direção ao centro. Em casa, Thomas e os outros ouviram o barulho.
- É o exercito? Eles vão nos ajudar! – exclamou Henrique.
* * *
Nanda, funcionaria do aeroporto, correu e entrou em uma das salas, juntamente com três pessoas, Miguel, Lisa e Paulo.
- Me ajudem a travar a porta com alguma coisa! – exclamou Nanda.
A sala era grande, e se divida em duas e estava cheia de bagagens que eles pegaram para colocarem na porta. Era possível ouvir os gritos e o desespero das outras pessoas do outro lado.
- Temos que ajuda-los! Não podemos deixar-los lá fora! – exclamou Paulo.
- Não! Se abrirmos a porta, também vamos entrar em risco -respondeu Nanda.
* * *
Brenda parou a van e perguntou:
- Como assim?
- O centro esta pior, estava vindo de la. Sou policial, confie em mim. O interior é a melhor opção agora.
- Sabemos disso, mas estamos a trabalho – comentou Eliza
- Eu também estava. Agora não existe mais nada!
Nesse momento, eles ouviram o barulho dos aviões.
- Ok, não vou discutir agora. Você é o policial – disse Brenda, manobrando e indo na direção indicada.
- E esses aviões? Filmou Carlos? – perguntou Eliza
- Não consegui.
- Deixou seu posto policial nessa situação? – perguntou Brenda.
- Eu estava ajudando a proteger a cidade, mas a situação piorou. Seja lá o que esta acontecendo, só sei que agora é cada um por sí – disse o policial.
Nesse momento, pelos vidros traseiros da van, foi possível ver um clarão. O grupo não conseguiu ver o que era. Logo em seguida, a van foi arrastada por uma onda de choque, seguida de muita poeira e um barulho forte de explosão. Tudo indicava que uma bomba havia sido detonada na cidade.
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