OBTENHA A VERSAO FÍSICA DE ZUMBI-ZIL! Adquira o livro CLICANDO AQUI!
No meio da rua, a van estava tombada e ainda havia muita poeira no ar. Com pequenos ferimentos, o policial foi o primeiro a se levantar e em seguida, abriu as portas traseiras da van.
- Vocês estão bem?
Todos sinalizaram positivamente. Aos poucos e com cuidado, todos conseguiram sair da van. Eles olharam ao redor e viram que a bomba havia destruído alguns prédios e casas. Era possível ouvir algumas pessoas pedindo socorro.
- Temos que ajudar! -exclamou Eliza.
- Não, não temos. Não vamos conseguir – disse Brenda.
- Agora temos que garantir a nossa sobrevivência e a nossa segurança – disse o policial.
- Policial... -disse Eliza sendo interrompida.
-...Fernandes -completou o policial.
- Policial Fernandes, eles precisam de ajuda e podemos fazer isso.
Nesse momento, Carlos voltou para a van e Brenda acompanhou.
- Não adianta. Se quiser ajudar, pode ir, mas eu não vou me arriscar. Já estamos em uma situação complicada, agora sem carro e de noite. Quer mais o que?
Após vasculhar por alguns segundos, Carlos pegou alguns equipamentos.
- O que esta fazendo? – perguntou Brenda.
- A câmera e a bateria estão intactos. O problema vai ser carregar quando acabar.
- Estamos no fim do mundo, isso só vai nos atrapalhar com mais coisas pra carregar - disse Fernandes.
- Ainda somos jornalistas, e algum dia, essas imagens poderão fazer parte da historia – respondeu Carlos.
* * *
- Vocês estão bem? – perguntou Thomas, se levantando. Todos tinham deitado no chão com medo da bomba, mas por sorte, a casa não havia sofrido grandes danos.
- Estamos bem – respondeu Henrique. Mas nesse momento, alguém bateu na porta.
- Quem será? – perguntou Vitória.
Em seguida, alguém gritou:
- Abram! É o Roberto! Vocês estão ai?!
Thomas rapidamente abriu a porta. Era Roberto, irmão de Margarete.
- Graças a Deus!
- Roberto? O que faz aqui? Que bom que ainda esta vivo!
- Digo o mesmo. Venham comigo! Vamos sair daqui!
- Pra onde? Como assim? – perguntou Margarete.
- Pra um lugar seguro, vamos logo!
* * *
No prédio, o grupo estava com as roupas sujas de poeira e o rosto também. Mas, todos estavam bem. O grupo olhou ao redor e perceberam o estrago que a bomba havia causado no bairro. Gaspar foi até a parte debaixo e retornou em seguida.
- A parte debaixo foi danificada. Não temos mais proteção – avisou Gaspar
- Como assim? – perguntou Betty.
- A única coisa que nos separa dos zumbis agora é essa porta de ferro da escada para o andar debaixo. A bomba destruiu a entrada toda praticamente.
- O que tem em mente agora? Todos concordamos em ficar essa noite por aqui, pelo menos - disse Angelo.
- Vamos descer cuidadosamente e vamos ver o que podemos colocar nessa porta pra nos proteger. Amanhã cedo não vamos ter outra escolha a não ser sair daqui – disse Gaspar, em um tom preocupante.
* * *
No aeroporto, a destruição foi grande, a sala onde o grupo estava, havia muita fumaça e eles não sabiam o que havia acontecido. Todos estavam bem, porém, preocupados.
- Estamos presos aqui! A porta não abre – avisou Nanda, tentando abrir a porta.
- Deixa eu tentar, se afasta – disse Miguel, pegando impulso e com a força do impacto do seu corpo com a porta, ela abriu cerca de 15 cm.
Miguel aproveitou e deu uma olhada. O cenário era caótico. Em seguida, ainda olhando, ele relatou:
-A fumaça no corredor esta pior, quase não vejo nada. Também tem alguns corpos e a sala do lado, parece que esta pegando fogo – em seguida, ele parou de olhar e voltou para o centro da sala.
- O que esta impedindo a porta de abrir? – perguntou Nanda.
- Não consegui ver.
- Temos que sair ou vamos morrer aqui com essa fumaça – disse Paolo.
- Vamos todos forçar a porta, se ela abrir mais um pouco, conseguimos sair – disse Miguel.
Juntos, todos fizeram força e a porta se moveu mais um pouco, o suficiente para conseguirem sair.
Nanda foi até os fundos da sala onde havia um armário e pegou algumas ferramentas: Uma faca, uma tesoura, um martelo e uma chave de fenda.
- Pra que isso? – perguntou Lisa.
- Pra defesa pessoal. Melhor que nada.
Nanda ficou com a faca, Paolo com o martelo, Lisa com a tesoura e Miguel com a chave de fenda. Em seguida, eles saíram da sala, Nanda foi a primeira e viu que o corredor havia desabado, e isso estava impedindo a porta de abrir completamente.
- Me sigam. Conheço uma saída. Sejam rápidos ou vamos morrer – disse Nanda. – No fim do corredor tem uma saída, no três, a gente corre. Um, dois, tres!
Eles correram até o fim do corredor onde encontraram uma porta. Assim que Nanda abriu, deu de cara com vários zumbis. Rapidamente ela retornou e com a ajuda dos outros, eles fecharam a porta e ficaram segurando.
- Droga! – exclamou Nanda.
- E agora? Tem outra saída? – perguntou Lisa.
- Tem. Estão vendo a nossa sala? A terceira antes da nossa tem uma saída. Vamos pra lá. No três, a gente corre. Um, dois, três!
Eles correram para a sala indicada e os zumbis foram atrás logo em seguida. Assim que entraram, conseguiram fechar a porta. Enquanto Lisa e Paolo seguravam a porta, Nanda e Miguel arrastaram uma mesa para colocarem como barreira.
- Olhem, é por lá que vamos sair – disse Nanda, apontando para uma espécie de escorregador que dava acesso a area externa do aeroporto. -VAMOS!
Eles foram, com cuidado, pois ainda estavam com as ferramentas, e entraram. Eles escorregaram e caíram em uma caçamba cheia de malas. Com dificuldade, eles conseguiram descer da caçamba.
- Perdi meu fígado nessas malas. Mais um pouco e eu teria preferido os zumbis – disse Lisa.
- Muito engraçada sua piada - comentou Miguel.
Nanda guiou todos para o hangar, onde deram de cara com um avião pegando fogo e partes do teto do hangar estavam desabando. Havia alguns corpos próximos ao avião.
_________
_________
0 Comentários