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*Capítulo não recomendado para menores de 18 anos*
- O que faz por aqui, senhora? – perguntou o soldado.
- Estou procurando por ajuda! Vocês podem nos ajudar? -perguntou a senhora, que estava visivelmente preocupada.
Olhando para o carro, o soldado viu que havia alguém e perguntou:
- Quem esta no carro?
- Minha filha.
- Ela esta bem? Alguma de vocês duas chegaram a ser mordidas?
-Ela esta bem. Não, só precisamos de ajuda com comida e também de um local seguro pra ficar.
- Estamos com tanque cheio de sobreviventes, não temos mais espaço pra vocês duas.
-Estamos indo para o litoral -disse o outro soldado. – Pode vir com a gente, mas reforço que não temos mais vaga lá dentro.
- Tudo bem. Meu carro esta com o tanque cheio, podemos segui-los.
- Tudo bem, volte para o carro, vamos analisar a situação -disse o soldado.
A mulher voltou para o carro, enquanto os soldados foram para o tanque debater a questão com o restante do grupo. No carro, a filha da mulher perguntou:
- Vão nos ajudar?
- Sim, mas não tem mais vaga no tanque, existem outros sobreviventes.
- Pelos menos uma boa notícia. Não falou que eu fui mordida, falou?
-Não. Além disso, a mordida foi na perna, dificilmente eles vão descobrir.
- Já fazem dias que eu fui mordida, mas mesmo assim, tenho medo mãe, não quero virar uma zumbi.
Ficou acertado que o grupo seguiria a rota, com a dupla recém chegada atrás, seguindo o tanque. A chuva havia parado e o alagamento já estava se dissipando, onde foi possível seguir caminho. Minutos depois, o grupo já estava entrando em uma área urbanizada, onde o risco de encontrar zumbis era bem maior, porém, as chances de encontrar comida e combustível também eram grandes.
* * *
O super zumbi já havia ido embora, então Lisandra seguiu viagem com o grupo. Enquanto isso, ainda no prédio, o grupo resolveu descer, mas estavam vendo uma forma mais segura de fazer isso.
-Esse prédio não tem aquelas escadas do lado, seria bem mais fácil -comentou Lisa.
- Vamos ter que descer pelas escadas internas – comentou Gaspar.
- Mas se temos um helicóptero, pra que vamos descer pelas escadas e se arriscar? -perguntou Nanda -Só uma pequena observação.
- Podemos sim fazer isso, mas quem garante que pelo barulho, milhares de zumbis não vão nos recepcionar na decida? Minha munição não é infinita – comentou o soldado.
-Então vamos logo, esse prédio é grande e eu não quero ter que descer quando ficar de noite -disse Miguel.
- Calma, é só a gente encontrar a escada que da certo -disse Gaspar
- Então se preparem e vamos. Peguem as coisas de vocês no helicóptero, incluindo as armas é claro-disse o soldado.
* * *
O grupo parou em uma região de poucas casas. Havia alguns corpos no chão e eles decidiram descer para ampliar as buscas por comida e combustível.
- Todos estão com armas, fiquem atentos e não vão muito longe. Isa, você fica com a Jade no tanque, é mais seguro -disse o soldado número um.
O segundo soldado estava patrulhando o local, enquanto que o terceiro foi falar com a dupla do carro. Brenda e Fernandes foram até uma casa próxima, enquanto Thomas, Margarete, Vitoria e Henrique foram para uma das casas mais a frente. O grupo se espalhou pela rua e começaram a vasculhar algumas casas.
Fernandes e Brenda conseguiram entrar na casa pela janela. Não havia ninguém, a casa era de três cômodos e para a infelicidade de ambos, havia um cadáver na cozinha, em decomposição.
- Nem me espanto mais com esse tipo de coisa -disse Brenda.
- Ao menos vamos ver se temos a sorte de encontrar algo que realmente preste no meio dessa podridão.
Mais a frente, na rua ao lado, dois dos soldados encontraram a van que Lisandra havia encontrado antes. A cena chamou a atenção deles, pois os corpos dos mascarados estavam por lá. Curiosos, eles entraram na van, e viram que os equipamentos ainda estavam funcionando.
- Isso não é da nossa equipe.
- Isso tem a ver com o que estavam investigando antes, lembra?
- Da possível invasão e de que tudo isso é armação?
- Isso. Lembra uma vez que a Solange estava falando sobre isso no comando? Ela disse que desconfiava de uma fraude envolvendo isso de zumbis, até mesmo de ser um complô de certas organizações.
- O que pretende fazer?
- Precisamos ver o que essa van esconde -disse o soldado, começando a acessar o sistema de forma mais profunda. -Vamos precisar de algumas informações e provas pra quando chegarmos no litoral.
O soldado acessou o mapa, onde viu que uma das setas de cor azul, estava próxima ao local, porém ele não sabia o que era. A seta se movia, se afastando da van, mas por algum motivo, mudou o seu rumo. Desta vez, estava se aproximando.
A casa em que o grupo de Thomas estava, era grande. A sorte é que a cozinha era logo na entrada e eles logo foram recolhendo o que dava.
-Já pegamos tudo, a bolsa esta cheia –disse Vitória, saindo para fora, junto com Henrique.
Margarete também estava com a bolsa cheia de coisas que havia conseguido pegar e decidiu ir até a sala. Ao chegar, ela viu que havia alguém sentado no sofá, mas ela não foi até lá, pois achava que se tratava apenas de um corpo. Diante disso, ela voltou para a cozinha.
- Não tem mais nada, vamos -disse Margarete, foi quando o zumbi surpreendeu ela por trás e deu uma mordida em cheio em seu pescoço. Com isso, ambos caíram no chão.
De imediato, Thomas chutou o zumbi, que saiu de cima de Margarete e ela correu, em seguida, Thomas efetuou alguns disparos, matando o zumbi. Do lado de fora, todos ficaram em alerta. Foi quando Thomas saiu com Margarete.
- O que houve? – perguntou o soldado.
- Zumbi. Ela foi mordida! -disse Thomas.
A notícia deixou Henrique e Vitoria impactados.
- Mãe! -exclamou Vitoria, correndo para abraçar Margarete.
Margarete chorava enquanto um pouco de sangue ainda estava escorrendo.
- Sinto muito!
Isa acompanhava tudo de dentro do tanque, enquanto a dupla do carro resolveu descer e ir até Margarete. Fernandes e Brenda não sabiam o que fazer.
- Precisamos parar o sangramento -avisou a mulher.
- Não adianta. Deixa, eu vou virar um deles em breve -disse Margarete, super abalada. Foi quando ela afastou Vitória, e começou a vomitar sangue.
- Não! -exclamou Thomas, sem poder agir para evitar o pior.
O soldado preparou a arma e Thomas alertou:
- O que pensa que esta fazendo?!
- Ela vai virar um deles! Temos que acabar com o sofrimento dela.
- Thomas, se acalma! – disse Fernandes.
Enquanto debatiam, Margarete se transformou e avançou contra a mulher do carro. Mordendo-a. O soldado não pensou duas vezes e efetuou vários disparos contra Margarete e a mulher. A cena foi de pânico. No meio dos tiros, os inocentes tiveram que correr ou se abaixar para se protegerem. Revoltado, Thomas surtou e partiu pra cima do soldado. Já com o corpo da mulher e o de Margarete no chão, Thomas e o soldado começaram a trocar socos e chutes. Nisso, a arma do soldado caiu no chão.
Uma cena lamentável, onde Vitória presenciava sua mãe morta a tiros e seu pai perdendo o controle emocional; e a garota recém chegada ao grupo, lamentando a morte de sua mãe. Fernandes tentou separar os dois, mas só conseguiu quando os outros dois soldados retornaram correndo. Totalmente descontrolado, Thomas sacou sua arma e apontou para o soldado, gritando:
- VOCÊ VAI MORRER SEU FILHO DA PUTA DESGRAÇADO! OLHA O QUE VOCÊ FEZ! SEU ANIMAL!!!
- Thomas, baixe a arma, por favor -disse Brenda.
- CALA A BOCA SUA VADIA! -gritou Thomas, mirando em Brenda.
Fernandes se colocou na frente de Brenda e disse:
-Thomas, você precisa se acalmar, as coisas não vão se resolver dessa forma!
-ELE MATOU MINHA ESPOSA! ELA NÃO TEVE COMO SE DEFENDER. EU VOU ESTOURAR A CARA DESSE ANIMAL! -gritou Thomas, totalmente surtado, e mirando novamente para o soldado.
Isa estava apavorada no tanque, acompanhando a situação. Foi então que, de longe, ela percebeu que um super zumbi se aproximava. Rapidamente, ela abriu a porta do tanque e alertou:
- Vamos embora! Parem com isso! Tem um monstro se aproximando!!!
Todos olharam para Isa, e em seguida para o super zumbi, que estava chegando. Thomas aproveitou o leve descuido do pessoal e acabou efetuando um disparo.
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