OBTENHA A VERSÃO FÍSICA DE ZUMBI-ZIL! Adquira o livro CLICANDO AQUI!
Diante da situação, o motorista do tanque decidiu dar marcha ré e o outro assumiu o controle do canhão.
- Não, ele esta muito perto, use a metralhadora! – alertou o terceiro soldado.
Nisso, o soldado realizou vários disparos contra o super zumbi, que ficou ainda mais revoltado. Por estar perto do tanque, ele usou seu martelo e atingiu o tubo do canhão e consequentemente o da metralhadora, deixando-os inoperantes. Com o impacto, algumas faíscas saíram, sinalizando que parte do sistema elétrico também havia sido danificado. Vendo que de ré não escapariam, o motorista acelerou pra frente e desviou do super zumbi e, mais pra frente, conseguiu manobrar e ficou novamente frente a frente com o super zumbi.
- Se segurem! – alertou o motorista, acelerando.
Ele acelerou em direção ao super zumbi, que se preparava para dar um golpe certeiro no tanque, mas o motorista foi ágil e desviou para o outro lado, fazendo o super zumbi errar o golpe. Com isso, eles conseguiram deixar o super zumbi para trás.
- Vocês estão bem?
Todos responderam positivamente, mesmo que, assustados com a situação.
- Estamos sem o canhão e a metralhadora. Se encontrarmos mais um, vamos ter que correr – disse um dos soldados.
- Quanto tempo até a base? – perguntou Thomas.
- Não muito tempo, ainda temos que ver se vamos continuar de noite ou não -respondeu o soldado.
Já com o clima mais leve, Fernandes perguntou ao grupo recém resgatado:
- De onde vocês são? Digo, onde estavam se protegendo?
- Estávamos por aqui mesmo, na região. Estávamos em uma casa nos fundos de uma igreja quando aquela coisa nos atacou – respondeu Thomas.
- Se não fossemos resgatados... Não sei o que poderia acontecer – complementou Margarete.
O grupo continuou a trocar informações e a se conhecerem melhor.
* * *
Enquanto isso, já ao entardecer, na Sala de Controle, Solange recebia fotos e videos confirmando a queda do governo e o sucesso da missão, porém, a confirmação não agradou a comandante:
- Porcaria! Agora sim temos um problema enorme!
- O que vamos fazer? Mal temos contato com tropas de outros estados – disse Vinicius, o General.
-Preciso pensar, nós precisamos pensar!
Nesse momento, todos os monitores e computadores foram bloqueados e um cadeado apareceu nas telas.
- O que esta acontecendo?! – perguntou Solange.
- Estamos sofrendo um ataque hacker! -respondeu um dos assistentes.
Enquanto isso, na sala de testes da base, montada para analisar os zumbis e o vírus, dois cientistas estavam olhando relatórios no computador, enquanto que, na mesma sala, havia um compartimento de vidro com alguns zumbis. Os zumbis estavam aparentemente calmos.
- Isso é um progresso, mas precisamos de mais – disse um dos cientistas analisando os relatórios.
- Nessa sala improvisada? Sem chances.
-Podemos aumentar a dose, temos que tentar alguma coisa, já chegamos até aqui!
Nesse momento, o computador também ficou bloqueado.
-O que esta havendo? -perguntou um dos cientistas. Em seguida, um soldado mascarado entrou na sala, fechou a porta e outro cientista repudiou:
- Solado, não pode entrar assim!
Sem responder, o soldado sacou uma arma com silenciador e atirou na cabeça do cientista. O outro tentou correr, mas também foi morto. Em seguida, o soldado foi até o computador, inseriu uma senha e conseguiu desbloquear. Em seguida, ele inseriu um cabo ligado a um celular.
Após inserir, ele transferiu vários arquivos para o celular e deletou os do computador. Após isso, no celular, ele começou a fazer o upload dos arquivos para uma rede secreta de dados na nuvem. Enquanto fazia o upload, ele se aproximou do compartimento e observou os zumbis.
Ele contou, haviam seis zumbis. Em seguida, ele destrancou a porta do compartimento e rapidamente foi para a saída. Ele apagou a luz e trancou a porta por fora. O golpe estava concluído.
* * *
Já era noite quando o tanque saiu da estrada e se refugiou na mata. As luzes foram desligadas e apenas uma luz fraca, vermelha, iluminava o interior do veiculo, então, um silêncio tomou conta. Nem mesmo os animais da mata, mesmo que insetos, não faziam barulho.
Um dos soldados quebrou o silêncio e disse:
- Vamos ficar aqui esta noite. Vamos partir amanhã cedo e provavelmente devemos chegar na base por volta do meio dia.
- Também não podemos arriscar agora, ainda mais com as armas danificadas – disse o outro soldado.
-Mas aquele zumbi realmente tem essa capacidade pra destruir as armas? – perguntou Fernandes.
O terceiro soldado, respondeu:
- O tanque em sí é forte, mas a região que ele atingiu, não chega a ser indestrutível, ele praticamente mirou sabendo onde estava querendo acertar.
- Ela não esta com fome? -perguntou Brenda, direcionada para Isa, com Jade.
- Oi? – perguntou Isa.
- Ela não esta com fome?
- Bom, não chorou até agora... mas em breve deve chorar.
- Temos alguns suprimentos, não é adequado pra ela, mas não vamos deixar ela passar fome – avisou um dos soldados.
* * *
Na Sala de Controle da base, o caos ainda reinava.
- Não é possível! Temos que desbloquear o sistema logo! Querem nos derrubar! – exclamou Solange, irritada.
- Estamos quase conseguindo – disse o Tenente Felipe.
- Alias, Tenente, como vão os treinamentos com os civis?
- Em baixa adesão.
- Baixa adesão? Acha que eu fico feliz em saber isso?
- Mas o que a senhora quer eu faça? Obrigue eles a servirem?
- É isso ou vamos evaporar. Estamos no limites, o governo caiu, a sociedade caiu, e agora até o nosso sistema caiu. Amanhã cedo, quero que informem a todos, a todos, que vão ter que servir pra garantirem a sobrevivência deles mesmos!
- E os que recusarem?
- Que virem ração para os zumbis!
Após essa fala, todos na sala pararam um instante e se voltaram para Solange. Percebendo o equivoco, ela se redimiu:
- Perdão, perdão pessoal! Eu estou irritada. Perdão. – ela respirou fundo e continuou: - Diga a eles a verdade, se não servirem, a base vai evaporar e todos vamos morrer. É a realidade. Precisamos de todos agora.
Em uma sala próximo dali, duas cientistas também estavam com seus computadores bloqueados:
- Assim não da, a Solange precisa fazer alguma coisa.
- Vou ficar louca. Alias, vou ver como estão indo na sala de testes, ele precisam dar um tempo também, não podem ficar sobrecarregados. Eu já volto – disse a outra cientista, se retirando da sala.
Após caminhar pelos corredores, ela chegou até a sala e estranhou o fato de não ter nenhum soldado fazendo a guarda do local. Em seguida, ela tentou abrir a porta mas estava trancada.
- Doutores? Vocês estão ai? – perguntou, dando algumas batidas na porta.
Em seguida, ela retirou uma chave de um de seus bolsos e abriu a porta. Assim que acendeu a luz, se deparou com os corpos dos cientistas e os zumbis, que sem demorar, avançaram na cientista.
_______
Continua
_______
0 Comentários