- Cory, por favor! Não faz isso, não tem motivo pra você fazer isso. Desiste.
- Eu não vou desistir! Eu já cansei disso tudo e estou disposto a colocar um fim nisso tudo.
- Me escuta, desce e vamos pra casa. Vai ficar tudo bem, não precisa se preocupar.
As crianças choravam muito e isso também irritava Cory. Ventava muito no local.
- Pode pelo menos deixar as crianças fora disso? – perguntou Dalila.
- Sai daqui! Quero falar com a Mary.
Os policiais auxiliaram a saída de Dalila e a chegada de Mary.
- Cory, desiste, por favor!
- Mary me escuta! Eu quero te pedir desculpas por tudo o que eu te fiz, eu não queria isso, de verdade. Eu menti e escondi muitas coisas de você. Mas eu realmente te amei, da minha forma, mas eu te amei. Mas o nosso relacionamento não passou de uma ilusão, de uma farsa. Foi tudo muito rápido e intenso. Então eu peço desculpas. Você me perdoa?
Mary estava chorando, e respondeu:
- Eu te perdoou. Por favor, volta pra mim, vamos voltar a ser a família de antes.
- Infelizmente eu não posso fazer isso.
Então, Cory se jogou com os dois filhos nos braços.
Enquanto isso, Mariana, Bruno e Kelly, estavam em um bar de estrada conversando:
- Eu realmente não sei o que fazer – disse Kelly.
- Meu dinheiro esta quase acabando, mas acho que é o suficiente pra gente fugir – disse Mariana.
- Eu não sei. Vamos ficar fugindo pra sempre? Acho que é melhor a gente se entregar de uma vez e acabar logo com tudo isso – disse Bruno.
- Ou a gente pode se separar – sugeriu Kelly.
- A gente sabe que isso não daria muito certo, ainda mais na situação em que estamos. Acho que o Bruno tem razão, temos que se entregar. Vamos pegar nossas coisas e vamos voltar pro Brasil. Se não nos pegarem até lá, nos entregamos – disse Mariana.
Os corpos de Cory e das crianças já estavam cobertos e mesmo assim, a cena era horrível. Já era noite quando Mary, Dalila, Miranda e Paula choravam a morte trágica de Cory e das crianças. Abraçada em Dalila, Mary lamentava:
- Ele não precisava ter feito isso, não precisava!
Na manhã seguinte, Miranda estava na mansão de Cory conversando com Dalila no escritório:
- Então esta decidido? – perguntou Miranda.
- Sim. Eu arco com a pensão agora, pode ficar despreocupada. E traga o meu neto, para que eu possa vê-lo.
- Claro, trarei após o enterro.
Kelly, Bruno e Mariana estavam no aeroporto de Londres embarcando quando os policiais deram voz de prisão ao trio, eles não reagiram. Logo pela tarde, o velório de Cory e as crianças acontecia. Foi quando os policiais chegaram e discretamente deram voz de prisão para Mary. Tudo estava chegando ao fim.
Bruno foi condenado a 110 anos de prisão.
Mariana foi condenada a 103 anos de prisão.
Kelly foi condenada a 109 anos de prisão.
Mary foi condenada a 130 anos de prisão.
Bruno conseguiu ter o direito de visitar a mãe, já morta, no dia das mães após 3 anos de prisão. E não retornou.
Mariana ficou 2 anos presa e conseguiu na justiça pelas brechas da lei, o direito de cumprir pena domiciliar.
Kelly foi morta durante uma rebelião no presídio por presas de uma facção rival.
Mary, ficou 6 meses presa, mas com o avanço do câncer, morreu. Sua mãe, não faz questão de aparecer nunca mais.
Paula se casou com um rapaz que conheceu durante uma viagem, e Leticia finalmente conseguiu um namorado. Miranda e Dalila se tornaram amigas, e Breno cresceu e se formou em Direito.
FIM
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