Casal Explosivo - Capítulo 02: A verdadeira Ação (Versão modificada)




*CAPÍTULO NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS*

No hospital da cidade, ainda de madrugada, o turno do doutor Pollo havia terminado e o médico chamou um táxi.

* * *

Após matar o rapaz, Bruno foi até uma casa simples, na zona sul da cidade. Discretamente ele abriu o portão e guardou o carro. Feito isso, um homem saiu de dentro da casa, ele se chamava Maicon e foi até o carro, com a ajuda de Bruno, retiraram o corpo. Logo em seguida, o Doutor Pollo chegou e pediu desculpas pelo atraso.

* * *

Já em casa, Mary conversava com Kelly:

- O vagabundo é caro! -exclamou Kelly.
- Velho nojento! Hoje o Bruno deve trazer boas notícias.
- E o roubo?
- Decidimos deixar de lado, não tinha nada importante lá.

* * *

No dia seguinte, Bruno e Mary estavam na casa misteriosa, na verdade, lá funcionava um mercado negro, o qual Bruno era o responsável. Assim que chegaram, Mary e Bruno foram para a sala, onde um homem de idade já estava aguardando.

- O que você quer? – perguntou Bruno
- Eu preciso de um fígado, meu filho...
- Não quero saber dessa parte. Você vai pagar?
- Claro! Já paguei! O menino esta na sala de cirurgia.

* * *

Pedro Pedroso, o maior traficante da região, era responsável por fornecer algumas armas e mão de obra para Bruno, que repassava para uma quadrilha especializada em assalto a caixas eletrônicos. E eles já estavam traçando um novo plano. Na madrugada daquele dia, Bruno já havia armado a quadrilha e eles escolheram um banco no centro da cidade, eles estavam em seis. 

Cinco deles desceram do carro, três com explosivos, dois davam cobertura e o outro estava no volante, pronto para a fuga. Ao explodirem os caixas, o alarme começou a soar, rapidamente eles recolheram o dinheiro. Mas, uma viatura se aproximou e os ladrões que estavam dando cobertura começaram a atirar, fazendo os policiais recuarem.

* * *

Na manhã do dia seguinte, em casa, com uma maleta cheia de dinheiro despejada na sala, Bruno contabilizava o ganho:

- Passou fácil de cem mil. Hoje vamos assaltar um carro-forte.
- Como assim? Você pirou? Esses carros possuem seguranças bem armados!
- O Pedro vai ajudar. Já falei com ele.
- Mas isso não garante nada!
- Não tem como voltar atrás.

* * *
De tarde, a quadrilha estava bem armada e esperava o carro-forte em uma esquina de uma rodovia. Assim que o carro passou por eles, eles começaram a seguir. Eles atiraram nos pneus do carro-forte, que perdeu o controle e acabou batendo em uma árvore. Rapidamente, os criminosos desceram e  tentaram arrombar a porta do veículo, foram mais de três tentativas e mesmo atirando, a porta do veículo não abriu. Os seguranças estavam bem armados e pela janela do carro começaram a trocar tiros com a quadrilha. Acuada, e vendo que a porta não abriria, a quadrilha resolveu recuar e desistir da ação.

Após o fracasso, Bruno se reuniu com Pedro no escritório do traficante, que não estava nada feliz com a situação:

- VOCÊ É UM BURRO BRUNO! O ASSALTO TINHA TUDO PRA DAR CERTO!
- Calma Pedro.
- CALMA? PERDEMOS TEMPO E MUNIÇÃO. FORA A EXPOSIÇÃO!
- Isso não vai se repetir.
- Onde já se viu gastar munição atirando ao invés de usarem explosivos na merda da porta?!
- Eu sei, eu sei! Mas foi um erro na hora de montar o esquema! Vamos arrumar isso da próxima vez.
- Eu não quero mais que errem! Quero perfeição na execução! 

* * *

De madrugada, Bruno, Maicon, Mary, Píter e Carlos foram até um cemitério. Eles estacionaram o carro em uma rua paralela a do portão. Com pás e picaretas, eles arrombaram o cadeado do portão e invadiram o cemitério. Uma viatura da polícia passou em frente ao cemitério, mas não notam nada estranho.

No dia seguinte, pela manhã, uma mulher foi visitar um parente, mas ao chegar no túmulo, ela percebeu que havia sido violado e que o caixão já não estava mais ali. Muito assustada, ela decidiu procurar o zelador. Mas, ao entrar na sala, ela se deparou com o corpo do zelador no chão em uma poça enorme de sangue. A cena era horrível. O zelador teve os seus olhos arrancados, e seu corpo estava cheio de cortes profundos.


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